Audiodescrição, Legendagem e Libras. As três acessibilidades comunicacionais discutidas intensamente pelos maiores especialistas no assunto na área do audiovisual. Foram seis dias de evento, sendo que participei de três deles, o qual obtive muito aprendizado e sempre com aquela vontade de não ir mais embora. Momentos únicos em que respirei acessibilidade, envolta de pessoas já consagradas e outras, como eu, aprendendo como uma esponja tudo o que via e ouvia.
A viagem é longa, mas vale tanto a pena, que quando as contas parceladas da viagem ficam em dia, está na hora de voltar para lá. Foi assim em novembro, quando estive no Alumiar, e não vai ser diferente daqui pra frente. É muita vontade de atuar na área, ser um deles e construir este espaço no meu estado, no Paraná, onde ainda estamos caminhando a passos lentos. Cada aula que assisto, cada curso que faço, cada pessoa que conheço, cada ideia que surge, tudo será merecidamente recompensado no momento certo. É preciso segurar a ansiedade, estudar muito e, quando praticar, praticar sem medo e com muita responsabilidade para não ser mais um aventureiro neste meio.
Nesta quinta edição, o VerOuvindo estava ainda mais fortalecido, uma vez que conseguiu a primeira colocação no Concurso de Boas Práticas da Sociedade Civil do Mercosul em Acessibilidade Audiovisual e pelo Voto de Aplauso dado pela Câmara Municipal do Recife, ambos em 2018.
Segundo a organização do evento, a cada ano, busca-se desenvolver e incentivar atividades realizadas em três eixos:
– o de produção das acessibilidades em filmes de longas e de curtas-metragens:
– o de formação para profissionais da acessibilidade e produção cinematográfica;
– formação de público.
Foram dias de encontro com pessoas que pensam e fazem acessibilidade comunicacional (Libras, LSE e audiodescrição), possibilitando diálogos e trocas de experiência, tanto no campo técnico como no campo estético desses recursos.
Saiba mais:
http://verouvindo.com/noticias/