Entre tantos posts de redes sociais e mensagens pelo whats sobre a relação entre o Coronavírus e as pessoas com deficiência visual, compartilho aqui fontes confiáveis de pessoas e instituições ligada à causa.
Primeiro compartilho o link do professor e pessoa com deficiência visual Francisco Lima, em que ele responde a pergunta: “Por que as pessoas cegas podem ficar mais suscetíveis ao coronavírus”. http://bit.ly/coronavirus_deficiência_visual
Na sequência, divulgo nota da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais- ABDV, que também faz vários alertas às pessoas com deficiência visual quanto aos cuidados pessoais que devem ser reforçados em tempo de pandemia.
A Associação Brasiliense de Deficientes Visuais- ABDV, vem por meio deste alertar as pessoas com deficiência visual quanto aos cuidados pessoais que devem ser reforçados em tempo de pandemia do Corona vírus. Por razões diversas, entendemos que as pessoas com deficiência visual também se enquadram no grupo de risco, por estarem mais vulneráveis, levando em consideração alguns aspectos ocasionados pela ausência da informação visual, como:
- – utilização frequente das mãos, uma vez que o tato é um sentido muito explorado e essa por sua vez, é considerada veículo direto de contaminação.
- – provável dificuldade da lavagem das mãos, de acordo com a técnica correta de higienização, que nas normas instrutivas são demostradas de forma visual através de imagens e desenhos;
- – uso da bengala, que podemos considerar ser uma extensão das mãos, e que muitas vezes é esquecida de ser higienizada;
- – contato direto e constante com outras pessoas que os auxiliam nas atividades diárias, como: serem guiadas por diferentes pessoas,
- – receberem objetos das mãos de terceiros, tocar em corrimão etc;
- – grupo que desenvolve diversas atividades profissionais, na maioria das vezes, utilizando o tato, como: informática, câmara escura, telemarketing, etc… ressaltando ainda o grande número de pessoas com deficiência visual que trabalham com massagem, onde acontece o contato direto com o cliente, suor, higienização da cadeira;
- – a deficiência visual, que muitas vezes está associada a doenças crônicas, que por sua vez é considerado grupo de risco.
Sugerimos:
- – Lavar bem as mãos e punho, de preferência com sabonete líquido, depois usar álcool a 70%.
Observação: Seja em gel ou líquido, o álcool recomendado é o que tem concentração de 70%.
- – NÃO ESQUEÇA de higienizar sua bengala com água e sabão, além do álcool.
- – Ao receber ajuda, procure segurar no ombro evitando tocar nas mãos ou cotovelo de quem irá te guiar, uma vez que a recomendação é de que ao tossir ou espirrar, as pessoas o façam no meio do braço.
Atenção! Ao ser considerado grupo de risco, você também pode ser considerado veículo de contaminação. Saiba se proteger e proteja os outros!
Pense nisso!
O autocuidado é a arma mais potente que você tem nas mãos!
Atenciosamente;
Denise Braga. presidente da ABDV.